Pontificia y Real Hermandad y Cofradía de Nuestro Señor Jesucristo Yacente (Santo Entierro), Nuestra Señora de las Lágrimas y Santiago Apóstol 

(Pontifícia e Real Irmandade e Confraria de Nosso Senhor Jesus Cristo Jacente (Santo Enterro), Nossa Senhora das Lágrimas e São Tiago Apóstolo)

A irmandade tem as suas raízes no século XIII, depois de a cidade ter sido conquistada pelos cristãos em 1230. Em 1274 foi construída a primeira Capela de São Tiago no interior da Alcáçova (uma fortificação moura) com as estátuas de São Tiago e Nossa Senhora das Lágrimas, tornando-a uma das mais antigas representações da Virgem Maria na cidade. Esta irmandade tem a obrigação de realizar uma procissão todas as Sextas-feiras Santas, como tem feito desde as suas origens. Tradicionalmente, realizam o auto sacramental, uma dramatização do Mistério da Eucaristia, no final das celebrações da Sexta-Feira Santa. Note-se que esta irmandade é a responsável de realizar a procissão oficial da cidade de Badajoz na Sexta-feira Santa, na qual participam representantes de todas as irmandades, instituições civis e militares da cidade.

Sede: Parroquia de Santa Maria la Real (Iglesia de San Agustín)
Fundação: Aprovação: 13 de agosto de 1604

Carros alegóricos

Nosso Senhor Jesus Cristo Jacente
Vê-lo de perto é realmente de tirar o fôlego. Pode ser vista uma lágrima levemente manchada de sangue. No seu peito abre-se um sacrário de grande tamanho revestido com folhas de ouro. É uma escultura de grande valor que descreve o Calvário de Cristo em detalhes, onde a naturalidade serena contrasta com o rigor mortis do seu corpo. O andor em estilo barroco, obra de José Benítez e Antonio Flores, é rematado por doce cabeças de anjos. Nos quatro lados da urna funerária emoldurada podem-se apreciar os símbolos da Paixão de Cristo.

Costaleros (carregadores do carro alegórico): 32
Asociación de Costaleros y Capataces “San José” (Associação de Mestres e Carregadores “São José”).

Nossa Senhora das Lágrimas
O seu rosto é sereno e pálido, com as lágrimas a correr-lhe pelos olhos praticamente fechados, com os lábios pálidos semiabertos e as mãos unidas: uma Virgem Maria muito diferente do resto das imagens da cidade. Podemos destacar uma joia verdadeiramente excecional no seu peito, um broche de filigrana de prata em forma de águia de duas cabeças com as asas abertas. Também digno de menção é o seu diadema de prata em forma de lua crescente com ornamentos dourados, uma peça muito valiosa do séc. XVII. O seu manto é de veludo preto bordado com orquídeas douradas. O andor em estilo barroco é de prata de lei gravada em relevo, onde se notam os medalhões gravados que incluem o brasão de armas da cidade.

Costaleros (carregadores do carro alegórico): 35
Asociación de Costaleros y Capataces “San José” (Associação de Mestres e Carregadores “São José”).
O carro alegórico é escoltado pelo Regimento de Infantaria Saboya nº 6.

Acompanhamento musical

Do carro dedicado a Cristo: banda musical Trio de Capilla.

Do carro dedicado a Nossa Senhora: Banda Municipal de Música. 

Lugares de interesse especial

Tanto o início como o fim da procissão são momentos de grande emoção devido à dificuldade.

Vale a pena admirar a partida do cortejo fúnebre da Praça de la Soledad e da Rua Francisco Pizarro, bem como ver a sua passagem pela Praça de Espanha e pelas ruas Donoso Cortés, Bravo Murillo ou Arias Montano, durante a qual se destaca um profundo silêncio.

• 18,00 h. Parroquia de Santa María la Real (San Agustín)
• Plaza de San Agustín
• C/ José Lanot
• Plaza de la Soledad
• C/ Francisco Pizarro
• Plaza López de Ayala
• C/ Menacho
• C/ Vasco Núñez
• Paseo de San Francisco
• Plaza de Minayo
• C/ Obispo San Juan de Ribera
• Plaza de España
• C/ Bravo Murillo
• C/ Arias Montano
• C/ José Lanot

Estrenos

Bordado de los escudos de la Hermandad en todos los hábitos de los nazarenos. Sábana Cristo Yacente, en terciopelo negro bordado en oro.


Pontificia y Real Hermandad y Cofradía de Nuestro Padre Jesús de la Humildad y Paciencia, Santísimo Cristo de la Humillación (Ecce-Homo) y Nuestra Señora de la Soledad (Patrona de Badajoz)

(Pontifícia e Real Irmandade e Confraria de Nosso Pai Jesus da Humildade e Paciência, Santíssimo Cristo da Humilhação Ecce Homo, e Nossa Senhora da Soledade, Padroeira de Badajoz)

A Padroeira de Badajoz atravessa as ruas do centro histórico em rigoroso luto, sem quaisquer joias e acompanhada por milhares de pessoas que recitam as orações do Rosário, trajada tipicamente com um velho manto do séc. XIX bordado em prata ou com outro preto bordado em azeviche que foi confecionado especialmente para ela junto com o vestido de noiva presenteado pela condessa de Torre del Fresno em 1929.

Sede: Ermita de la Soledad
Fundação: 1 de abril de 1664

Carros alegóricos

Nossa Senhora da Soledade
Milhares de pessoas acompanham-na na procissão recitando o terço ao longo da estação de penitência. Veste-se tipicamente com um velho manto do séc. XIX bordado em prata ou com outro preto bordado em azeviche que foi confecionado especialmente para ela junto com o vestido de noiva presenteado pela condessa de Torre del Fresno em 1929. Nossa Senhora da Soledade, uma escultura anónima da escola italiana do séc. XVIII, conforme o modelo da Madonna italiana, é uma estátua de tamanho natural que representa a Virgem Maria ajoelhada. Neste carro alegórico, cabe destacar os magníficos respiradouros, bordados em ouro pelas freiras Adoradoras de Badajoz nos anos 50, bem como o “chamador” (uma aldraba usada pelo “capataz” para se comunicar com os “costaleros” que carregam o carro) em prata maciça cinzelada, obra da ourivesaria Triana de Sevilha, representando a Porta de Palmas, um dos principais monumentos de Badajoz.

Costaleros (carregadores do carro alegórico): 28
Capataz (mestre responsável por conduzir os carregadores): Sr. Juan Ramón Peinado

Número de irmãos: 2.450
Nazarenos (os penitentes): 250

Acompanhamento musical

Sem acompanhamento musical.

Lugares de interesse especial

O início e o fim da procissão são dois dos momentos álgidos da Semana Santa de Badajoz. A passagem do cortejo pela Rua Vicente Barrantes, Praça de España e Rua San Blas são momentos comoventes e sobretudo a apresentação e oferenda de flores aos pés do Cristo da Descida (a descida de Cristo da cruz). Também cabe destacar a passagem do cortejo por ruas estreitas com contornos notáveis (os “reviraos”) como podem ser os das ruas López Prudencio, Arcoagüero e Bravo Murillo, bem como sob o arco da Rua Soto Mancera e pela Rua San Pedro Alcántara, já próximo do final.

• 23,00 h. Ermita de Nuestra Señora de la Soledad
• Plaza de la Soledad
• C/ Francisco Pizarro
• C/ Vicente Barrantes
• Plaza de España
• C/ San Blas
• Plaza de Cervantes
• C/ López Prudencio
• C/ Arco Agüero
• C/ Bravo Murillo
• C/ San Juan
• C/ Soto Mancera
• C/ San Pedro de Alcántara

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