Pontificia y Real Hermandad y Cofradía de Nuestro Padre Jesús de la Humildad y Paciencia, Santísimo Cristo de la Humillación Ecce-Homo y Nuestra Señora de la Soledad (Patrona de Badajoz)

(Pontifícia e Real Irmandade e Confraria de Nosso Pai Jesus da Humildade e da Paciência, Santíssimo Cristo da Humilhação Ecce Homo, e Nossa Senhora da Soledade, Padroeira de Badajoz)

 
Fundada na data de 1 de abril de 1664, as origens desta irmandade estão ligadas ao Sr. Francisco de Tutaville y del Tufo, duque de San Germán, general do Exército da Estremadura e grande precursor da irmandade e do templo original da estátua. A estátua de Nossa Senhora da Soledade foi canonicamente coroada na data de 8 de junho de 2013.

Sede: Ermita de la Soledad.
Fundada na data de 1 de abril de 1664 a pedido do duque de São Germán, tendo obtido sete breves pontifícios concedidos em 1789 pelos papas Pio VI e Pio VII.

Carros alegóricos

Nosso Pai Jesus da Humildade e da Paciência
Escultura de madeira realizada possivelmente pela oficina de Pedro Roldán no séc. XVII. O andor, obra de Ramón Salas, foi montado pelas oficinas Talleres Píriz de Olivenza e ampliado pelo Sr. Ricardo Cantowitz.
Costaleros (carregadores do carro alegórico): 35
Número de irmãos: 2.460
Nazarenos (os penitentes): 420
Capataz (mestre responsável por conduzir os carregadores): Sr. Juan Carlos García

Santíssimo Cristo da Humilhação, Ecce Homo
Escultura de madeira anónima do séc. XVII. O carro alegórico, obra de Juan Luis Mangas, que foi restaurado este ano, está realizado em madeira adornada com folhas de ouro e coroado por quatro lanternas prateadas da ourivesaria Grandit de Lucena.
Costaleros (carregadores do carro alegórico): 28
Capataz (mestre responsável por conduzir os carregadores): Juan Alberto Moreno 

Nossa Senhora da Soledade
Escultura de madeira anónima do séc. XVII, da escola italiana, restaurada por Gutiérrez Carrasquilla.
A padroeira é levada num notável carro alegórico com pálio. Os seus delicados respiradouros foram bordados em ouro pelas freiras Adoradoras de Badajoz em 1954. O pálio com sanefas é obra de Elena Caro e o teto foi igualmente realizado pelas freiras Adoradoras. É magnífico o diadema de ouro, prata e brilhantes, obra de Castellanos, que foi doado pela Sra. Paula Pesini.
Costaleros (carregadores do carro alegórico): duas quadrilhas de 28 homens
Capataz (mestre responsável por conduzir os carregadores): Sr. Juan Ramón Peinado

Número de irmãos: 2.460
Nazarenos (os penitentes): 420

Acompanhamento musical

Banda musical Sto. Cristo Yacente de Salamanca e Banda Municipal de Badajoz.

Lugares de interesse especial

Tanto o início como o fim da procissão estão carregados de emoção e não devem ser desperdiçados. A sua passagem pela Rua Francisco Pizarro, nos seus trechos mais estreitos e em frente do Convento das Descalças, Rua San Francisco e a subida pela Rua Obispo San Juan de Ribera, são excelentes momentos para serem contemplados. A Praça de España vive um momento intenso ao receber “La Patrona” (“A Padroeira) e a sua passagem por ruas estreitas com contornos notáveis (os “reviraos”), como ocorre nas ruas Donoso Cortés, Bravo Murillo e Árias Montano, são momentos ideais para admirar.

•18,00 h. Ermita de Nuestra Señora de la Soledad.
• C/ Francisco Pizarro
• Plaza López de Ayala
• C/ Menacho
• C/ Vasco Nuñez
• Paseo de San Francisco
• C/ Obispo San Juan de Ribera
• Plaza España
• C/ Donoso Cortés
• C/ Bravo Murillo
• C/ Arias Montano
• Plaza de la Soledad


Hermandad y Cofradía de la Sagrada Resurrección de Nuestro Señor Jesucristo, Santísimo Cristo de la Caridad en su Sentencia y María Santísima de la Aurora, Madre de la Iglesia 

(Irmandade e Confraria da Sagrada Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo, Santíssimo Cristo da Caridade na sua Sentença e Maria Santíssima da Aurora, Mãe da Igreja)

Destacam-se nesta procissão o estandarte do Senatus em couro, obra de Francisco José Rodríguez Escobar e o livro de regras da irmandade, único na Semana Santa de Badajoz, por ser bordado, realizado por Juan Manuel Expósito.
 

Sede: Parroquia de Santa Maria la Real (San Agustín)
Ano de fundação: 1982. Em 2010, foi estreado este carro alegórico dedicado à Sentença de Cristo
Número de irmãos: 300
Nazarenos (os penitentes): 70

Carros alegóricos

Santíssimo Cristo da Caridade, na sua Sentença
Escultura de madeira do santeiro cordovês Adrián Valverde Cantero realizada em 2009. O carro alegórico é completado com as estátuas de Pôncio Pilatos, Cláudia Prócula, de soldados romanos e um menino escravo, obras do mesmo autor. Este carro alegórico (também chamado de “Mistério” por representar uma cena da vida de Cristo) retrata o momento em que Cristo é condenado à morte, enquanto Pilatos lava as mãos e a sua esposa pede misericórdia. O andor, cuja base se encontra ainda em fase inicial e sem entalhar, foi esculpido pelo escultor Felipe Martínez Olivier. O trono de Pilatos foi trabalhado na oficina de manutenção da irmandade. Os para-ventos que protegem as velas são obra de Manuel de los Ríos.

Costaleros (carregadores do carro alegórico): 45
Capataces (mestre responsável por conduzir os carregadores): os senhores Alfonso Romero Barroso e José Luis Cordón Porras

Maria Santíssima da Aurora, Mãe da Igreja
Escultura de madeira de Israel Cornejo realizada em 2014. Andor de alumínio, apoiado sobre tecido, realizado pela ourivesaria Orovio, juntamente com os castiçais e os pilares do pálio. Os respiradouros e as sanefas são de malha bordada em ouro e seda e obra do Sr. Juan Manuel Expósito, igual que o teto do pálio com pinturas do mesmo autor representando à Sagrada Família e Nossa Senhora da Soledade, Nossa Senhora da Amargura e Nossa Senhora das Dores de Badajoz, bem como Nossa Senhora da Paz de Jerez de los Caballeros. Inclui um ramo de flores de laranjeira em prata de lei e o “chamador” (uma aldraba usada pelo “capataz” para se comunicar com os “costaleros” que carregam o carro), obra da ourivesaria Ramos de Sevilha.

Costaleros (carregadores do carro alegórico): 30
Capataz (mestre responsável por conduzir os carregadores): Sr. Ángel Luis Romero Barroso

Número de irmãos: 300
Nazarenos (os penitentes): 70

Acompanhamento musical

Resucitado, banda de metais e percussão de Badajoz, e Banda de Música Municipal de Talavera la Real.

Estreias

A moldura interna e a parte superior da base que suporta a estátua de Cristo foram estreadas recentemente, bem como a sanefa traseira do carro alegórico e o estandarte da irmandade bordado por Juan Manuel Expósito. As ânforas que decoram o pálio e as duas trompas foram criadas por Manuel Arenas Vargas.

Lugares de interesse especial

A partida, que tem início na Rua San Agustín, é um momento altamente recomendável, bem como vale a pena admirar a passagem da procissão pela Praça de la Soledad, Rua Hernán Cortés, Praça de España, bem como por ruas estreitas como Arco Agüero, Bravo Murillo, Arias Montano, com destaque para o percurso pelos notáveis contornos (os “reviraos”) destas duas últimas ruas.

• 19,45h. Iglesia de San Agustín.
• Plaza de San Agustin
• C/ José Lanot
• Plaza de la Soledad
• C/ Francisco Pizarro
• Plaza López de Ayala
• C/ Hernán Cortés
• C/ Obispo San Juan de Ribera
• Plaza de España
• C/ López Prudencio
• C/ Donoso Cortés
• C/ Bravo Murillo
• C/ Arias Montano
• Plaza de la Soledad
• C/ José Lanot
• Plaza de San Agustin


Hermandad y Cofradía de la Santa Vera Cruz, Santísimo Cristo del Amor y Nuestra Señora de la Consolación 

(Irmandade e Confraria da Santa Vera Cruz, Santíssimo Cristo do Amor e Nossa Senhora da Consolação)

Esta nova irmandade pretende recuperar a memória e os nomes de duas irmandades históricas da cidade de Badajoz: Vera Cruz, que já no séc. XVI fazia procissões pelas ruas de Badajoz na noite de Quinta-feira Santa, e a Virgem Maria da Consolação, que teve a sua própria irmandade em 1605 e fazia parte das procissões da Semana Santa.

Os nazarenos, penitentes vestidos com hábitos pretos, com um cinto largo de palha e um capuz pontiagudo, são acompanhados por figuras barrocas tradicionais nas procissões de Badajoz, como o “Muñidor”, que abre a procissão, os regedores encarregados da sua ordenação e o “Guía” ou “Cabecera” que dirige a condução da procissão.

Os nazarenos fazem um voto de silêncio e não podem virar a cabeça ou olhar para trás. Eles oram em voz alta enquanto passam pelas cinco igrejas do seu itinerário. Entram e saem da igreja sempre vestidos com o hábito completo para fim de preservar o seu anonimato. Em 2015, foi recuperada a figura do “Pertiguero”, que conduz os acólitos que marcham antes do carro alegórico dedicado a Nossa Senhora da Consolação.

Sede: Iglesia de la Purísima Concepción
Fundação: 30 de junho de 1526
Nova fundação: 2008
Aprovação: 2011

Carros alegóricos

Santíssimo Cristo do Amor

Estátua entalhada em madeira de cedro realizada por Eduardo García Márquez em 2012 e doada pelo Sr. Manuel Mora Muñoz e filhos. As calotas da cruz foram cinzeladas por Juan Angulo e o halo radiado é obra do ourives sevilhano Luis Rueda.

O andor é de madeira entalhada da cor de mogno, obra das oficinas Talleres Píriz de Olivenza, doadas pela família Mora Báez. Um sistema de fixação foi concebido para deitar a estátua do Cristo e facilitar a sua passagem pela Porta de la Concepción.

Incorpora quatro lanternas cinzeladas em ouro realizadas por Juan Angulo, que também confecionou os símbolos da Paixão em relevo. O requintado “chamador” (uma aldraba utilizada pelo capataz para se comunicar com os “costaleros” que carregam o carro alegórico), uma réplica exata do existente na Catedral de Badajoz, foi trabalhado pelos ourives cordoveses Ángel Cano e Juan Angulo. Os respiradouros em malha dourada foram realizados por Felisa e Beatriz Rodríguez Bermejo, com saias em tecido, obra de Antonio Mora.

Costaleros (carregadores do carro alegórico): 30

Asociación de Costaleros y Capataces “San José” (Associação de Mestres e Carregadores “São José”).

Nossa Senhora da Consolação
Obra de Eduardo García Márquez realizada em 2009. Andor com pilares cinzelados e trabalhados pelo ourives Juan Angulo, com “capelinhas” que albergam vasos para serem enchidos com lírios, o símbolo da Puríssima Conceção. O pálio é encimado por uma orla em estilo clássico cinzelada pelo mesmo ourives. As sanefas são de veludo púrpura, realizadas por Juan Manuel Expósito.

Os clássicos respiradouros retos, feitos nos anos 60 em Cádis, são obra do ourives Juan Landa, nascido em Jerez, para Nossa Senhora da Esperança, e restaurados em 2016. Os castiçais foram concebidos exclusivamente para a irmandade, esculpidos pela ourivesaria Angulo, da qual também é o conjunto de vasos com bosques cinzelados. O manto de veludo púrpura trabalhado é obra de Ángel Rojas. A saia bordada em ouro foi realizada por Eduardo García Márquez.

A estátua alberga um broche com o seu nome em ouro de lei presenteado por um grupo de irmãos e uma Medalha de Mérito da Polícia doada pelo seu primeiro vice-irmão maior, o Sr. Antonio Quintana Guerrero. O punhal, criado por Eduardo García, tem joias antigas engastadas. O terço de ouro foi doado pelo Sr. Antonio Mora Muñoz para a sua bênção. O pedestal de prata cinzelada é obra de Juan Angulo, o mesmo artesão que fez a coroa de ouro que repousa sobre a cabeça. As admiráveis lanternas traseiras são obra de Manuel de los Ríos.

Em 2018, foram estreadas as grinaldas com orlas de ourivesaria trabalhadas em relevo dependuradas.

Costaleros (carregadores do carro alegórico): 35

Asociación de Costaleros y Capataces “San José” (Associação de Mestres e Carregadores “São José”).

Número de irmãos: 250
Nazarenos (os penitentes): 80

Acompanhamento musical

O trio musical Capilla Gólgota vai à frente do carro alegórico dedicado a Cristo.

Lugares de interesse especial

Tanto o início como o fim da procissão são momentos de grande emoção devido à enorme dificuldade que os carros alegóricos têm de passar pela porta, já que foram feitos na medida justa, sendo necessário deitar a estátua de Cristo crucificado para poder prosseguir. A passagem pelas ruas estreitas do carro alegórico dedicado a Cristo com as orlas em ourivesaria do pálio acariciando os balcões, é digna de admiração, sobretudo no trajeto pelas ruas Bravo Murillo, Arco Agüero e Francisco Pizarro, bem como pelos difíceis contornos, chamados “reviraos”, na primeira parte do percurso. A Rua López Prudencio oferece a possibilidade de apreciar a lenta subida do cortejo. Por sua vez, a Rua Hernán Cortés permite ver o cortejo descer. Admirar a chegada do cortejo à Praça López de Ayala e a sua passagem pela estreita Rua Francisco Pizarro, Praça de la Soledad e Rua Árias Montano, já perto do amanhecer, com importantes “reviraos”, como os desta rua com a Rua San Juan, são dignos de serem saboreados em todo o seu esplendor.

• 19,15. Iglesia de la Purísima Concepción.
• C/ San Juan
• C/ Arias Montano
• Plaza de la Soledad
• C/ Francisco Pizarro
• Plaza López de Ayala
• C/ Menacho
• Av. Juan Carlos I
• C/ Obispo San Juan de Ribera
• Plaza de España
• C/ López Prudencio
• C/ Arco Agüero
• C/ Bravo Murillo
• C/ San Juan


Cofradía de la Entrada Triunfal de Cristo en Jerusalén, Santísimo Cristo de la Paz y Nuestra Señora de la Palma

(Confraria da Entrada Triunfal de Cristo em Jerusalém, Santíssimo Cristo da Paz e Nossa Senhora da Palma)

O seu primeiro cortejo data de 1962. Devido à natureza simples e austera desta procissão, os penitentes não estão autorizados a portar joias. O nível de solenidade, fervor e penitência é impressionante.

A irmandade faz um voto de silêncio todas as Sextas-feiras Santas antes do início da sua procissão. Este rito tem origem no compromisso assumido pela irmandade perante o Bispo José María Alcaraz y Alenda para poder realizar o cortejo na Sexta-Feira Santa, bem como na responsabilidade decorrente do facto de a estátua santa de Cristo ter morada permanente na igreja.

Sede: Parroquia de San Roque.
Fundação: 1 de abril de 1957.

Carros alegóricos

Santíssimo Cristo da Paz
Escultura de madeira atribuída a Juan Bautista Vázquez, o Velho, do séc. XVI, recuperada pelo Sr. Francisco Sánchez García, fundador da irmandade e restaurada por Santiago Arolo. Trata-se de um magnífico Cristo crucificado restaurado por Manuel Carmona Martínez.
Costaleros (carregadores do carro alegórico): 22. A quadrilha é formada por 46 irmãos penitentes.
Capataz (mestre responsável por conduzir os carregadores): Sr. Luis Miguel Gómez Silva

Número de irmãos: 1.450
Nazarenos (os penitentes): 450

Acompanhamento musical

O acompanhamento musical está limitado a apenas um simples tambor não afinado.

Lugares de interesse especial

Juramento dos penitentes perante a estátua de Cristo no interior da igreja. A procissão tem início na Ponte San Roque. A partir daí, o cortejo entra no centro histórico, serpenteando por ruas e praças escondidas até chegar à Praça de España e a Rua San Blas. Quando já é alta a madrugada, este itinerário revela o seu maior encanto. O regresso à igreja é um momento muito solene e marcante, com todos os penitentes alinhados à porta com as suas velas acesas para escoltar o seu Cristo da Paz de volta para dentro.

• 1,00 h. Parroquia de San Roque
• Plaza Santiago Arolo
• C/ Porvenir
• C/ Alberto Oliart Saussol
• C/ Juan Pablo Forner
• C/ Galache Hoyuelos
• Av. Ricardo Carapeto
• Puente de Revellín
• Jardines de la Legión
• Plaza 18 de Diciembre
• C/ Trinidad
• Plaza de Cervantes
• C/ López Prudencio
• Plaza de España
• C/ San Blas
• Plaza de Cervantes
• C/ Trinidad
• Plaza 18 de Diciembre
• Jardines de la Legión
• Puente de Revellín
• Av. Ricardo Carapeto
• C/ Alberto Oliart Saussol
• C/ Porvenir
• Plaza Santiago Arolo

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